Após longo período estagnado, o mercado jurídico amadurece a passos largos, em especial, quando o assunto é tecnologia. Basta olhar a quantidade de lawtechs e legaltechs que surgem a cada dia e fica fácil perceber o potencial de oportunidades que o ambiente jurídico oferece. Empresários do ramo de tecnologia “batem à porta” ávidos por escavar este terreno fértil e adentrar o que parece uma “mina de ouro” do mercado.
No curto espaço de tempo de apenas uma geração, nossa relação com a tecnologia se transformou completamente, especialmente após a ascensão dos smarthphones, em 2007. Como indivíduos, vivemos hiperconectados: online o tempo todo e imersos em um vasto universo de informações, consumimos e fornecemos conteúdo em tempo real, seja para assuntos pessoais ou profissionais.
E se a Era da Informação provocou toda essa transformação na vida das pessoas, é claro que o mundo corporativo não ficou alheio!
Informação é dinheiro e as empresas sabem disso! Já a algum tempo, impera no mundo corporativo o modelo de gestão data driven, ou seja, “guiado por dados”. Mas, bem sabem os gestores que de nada adianta possuir um “bando de dados” se eles não estiverem estruturados para um consumo inteligente, uma vez que as informações só servem ao negócio se forem capazes de se converterem em insights valiosos para a tomada de decisões estratégicas, que impulsionem a empresa para o crescimento. E é assim que as empresas líderes de mercado avançam: usando dados para ganhar inteligência se destacarem cada vez mais da concorrência.
Paralelo à este movimento protagonizado em parte pela tecnologia e em parte por novas tendências comportamentais das pessoas e empresas, surgiu também um novo perfil de consumidor de serviços advocatícios: o executivo jurídico, ou advogado corporativo, profissional pressionado cada vez mais pela entrega de resultados concretos para a organização. Ainda que a carreira jurídica conserve algum resquício de uma profissão tradicionalista, não há mais espaço para um gestor jurídico que não atue como empresário dentro da organização.
Assim, para este novo consumidor, contratar o parceiro jurídico certo para atuar como seu braço direito e extensão de sua equipe, tornou-se algo crucial para que possa se manter e ascender na carreira dentro da empresa.
1) Orientação à Tecnologia
Como dito na introdução do artigo, atravessamos a era da Informação e a tecnologia está aí para ajudar o meio jurídico a avançar a outro patamar de atuação. Existem hoje uma série aplicativos e funcionalidades, como ferramentas, softwares de gestão jurídica, bancos de dados de informações do judiciário, de setores de mercado e outros – que podem (e devem) ser utilizados a favor a atuação jurídica. Esses elementos favorecem o ganho de produtividade do escritório – eliminando trabalhos operacionais e repetitivos que tomam tempo da banca; proporcionam a aplicação da Jurimetria (estatística aplicada ao Direito), mas, é importante ressaltar que a tecnologia é operada por pessoas. Então, analise se há…
Em meio à uma fase de mudanças, não é raro encontrar advogados resistentes a tecnologia, por temerem que seu trabalho seja “roubado” por ela. Por isso, esteja atento ao perfil da banca do escritório a ser contratado.
O “advogado 4.0” vê a tecnologia como sua aliada e está aberto a aprender e dominar ferramentas digitais que possam otimizar sua atuação, pois entende que várias atividades operacionais podem ser delegadas à sistemas informacionais, liberando-o para que possa se dedicar à tarefas intelectuais.
Além disso, o advogado 4.0 sabe que a única constante é a mudança, então, busca conteúdo para estar sempre atualizado a respeito dos temas mais atuais do mercado e acerca da modernização da carreira do Direito.
Uma gestão profissional de um escritório de advocacia envolve competências que vão além do conhecimento jurídico, e, por isso, os escritórios mais eficientes são aqueles que possuem uma organização de empresa, compondo seu quadro de colaboradores com profissionais das áreas de Administração, T.I., Finanças, Gente & Gestão, Relacionamento com o Cliente, Marketing, e, claro, Jurídica – focando em diversas especialidades. Aqui, vale um destaque para a área de Controladoria Jurídica, célula responsável pela gestão da qualidade operacional dentro do escritório de advocacia. É esta equipe que recebe todas as informações e documentos, realiza o direcionamento de tarefas, monitora o andamento delas junto ao corpo técnico e dita o ritmo das atividades jurídicas dentro do escritório. O objetivo principal da C.J. reside em sustentar o fluxo de trabalho da banca jurídica, assumindo toda a carga de atividades operacionais para que os advogados possam se dedicar exclusivamente ao trabalho técnico e intelectual demandado pelos clientes.
Sempre foi exigido do advogado uma grande capacidade para interpretação de fatos. Agora, mais do que nunca, é imprescindível a interpretação de dados. Antenados à isso, os bons escritórios tem estruturado equipes de apoio para a apuração e análise de dados, bem como a apresentação destes em um formato visual e objetivo, também batizado no meio como Visual Law.
Por último e tão importante quanto todos os demais pontos listados acima consiste em averiguar se o escritório de advocacia possui uma banca com DNA de negócios, ou seja, visão empreendedora. O que queremos trazer com este tópico é que não basta mais aos advogados apenas um currículo repleto de títulos e diplomas. É claro que a qualificação técnica é fundamental para qualquer advogado de sucesso, mas o ponto é que o advogado que de fato poderá contribuir para o Executivo Jurídico, é aquele que gosta do mundo business, entende de mercado e busca conhecer a fundo a operação de seu cliente. Ele(a) vai o chão de fábrica sempre que necessário, se insere na rotina da empresa para entender a fundo sobre o negócio e é assim que consegue conectar Direito e universo corporativo, fazendo com que a atuação jurídica ganhe destaque dentro da empresa, por ser capaz de trazer ganhos econômicos, melhorias na operação e como consequência, aumento na lucratividade de seus clientes.
Sobre o LG&P
Criado em 2009, o LG&P é um escritório de advocacia com mindset voltado para negócios que atende exclusivamente o mercado corporativo, oferecendo soluções jurídicas nas áreas do Direito Tributário, Trabalhista, Empresarial, Societário, M&A e Digital, no consultivo e no contencioso.
Sediado em Campinas, o escritório também possui filiais nas cidades de São Paulo e Limeira, e atende clientes de todo o Brasil, nos mais diversos segmentos de mercado. Fundamentado na Jurimetria, o LG&P auxilia seus clientes na administração de suas demandas e na tomada de decisões assertivas, conseguindo assim viabilizar negócios, salvar empresas, enxergar além dos problemas, antecipar direitos e deveres, e aumentar a lucratividade de seus parceiros.
O amplo know-how e os bons resultados que o escritório vem entregando ao longo de mais de 10 anos de atuação, tem despertado cada vez mais o interesse de grandes marcas do mercado, posicionando o LG&P como o parceiro ideal para administrar os assuntos jurídicos de médias e grandes empresas, nacionais e multinacionais. Saiba mais: www.lopesgoncales.com.br
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