Por muito tempo, a relação entre escritórios de advocacia e empresas limitava-se à administração de processos judiciais, com foco exclusivo no gerenciamento do contencioso. Naqueles “moldes” de um passado não muito distante, não era esperado do parceiro jurídico e sequer considerado por este, realizar uma atuação estratégica que buscasse avaliar as razões de ajuizamento das demandas sofridas pelo cliente e o impacto que estes processos causavam em seu negócio.
Não à toa, até hoje o profissional do direito acaba por ser rotulado como operador do litígio, ao invés do parceiro estratégico de negócios.
Felizmente, essa realidade vem mudando.
O novo cenário econômico exige, dentre outras ações, que as empresas sejam altamente eficientes em suas operações, para que possam oferecer para o mercado produtos e serviços com custo-benefício atrativos.
Além disso, a experiência do cliente e de seus colaboradores com as marcas e empresas torna-se cada vez mais relevante no universo dos negócios, entrando para a lista de tópicos importantes para assegurar a sustentabilidade e a sobrevivência de uma organização, dentro de um mercado cada vez mais exigente e comunicativo.
Não obstante, ao lado da complexidade, competitividade e dificuldades econômicas do mercado, a evolução tecnológica avança em todos os setores da economia – inclusive, no judiciário.
É neste contexto que a inteligência jurídica, tema principal deste artigo, torna-se um serviço amplamente estudado e buscado pelas empresas.
A inteligência jurídica consiste na somatória de práticas de atuação e ferramentas tecnológicas que, em conjunto, são capazes de transformar advocacia “antiga” em um pilar estratégico de negócio, com potencial de colaborar substancialmente para o sucesso de uma organização.
A inteligência jurídica vai muito além da conhecida “Auditoria Jurídica”, pois fornece informações em tempo real para advogados e clientes, que podem sugerir e incorporar, quase que de forma imediata, novas práticas e estratégias de negócio que beneficiem a empresa e a coloquem à frente de seus concorrentes. É desta forma que o conceito pontual de prevenção – proporcionado pela Auditoria Jurídica, avança para a visão geral do negócio.
Ainda neste mesmo contexto, os indicadores de negócios fornecidos pela Jurimetria, se tornam uma poderosa ferramenta para orientar e embasar a tomada de decisões assertivas dos advogados em conjunto com os executivos das empresas, casando informações judiciais relevantes, com a estratégia do negócio.
A título ilustrativo, listamos abaixo alguns exemplos de indicadores de negócios fornecidos pela Jurimetria e como eles advém e impactam em diversas áreas da organização:
A) CONSELHO EXECUTIVO / ALTA GESTÃO
B) ÁREA FINANCEIRA
C) ÁREA DE RECURSOS HUMANOS
D) ÁREA JURÍDICA
Dentre outros!
No mercado competitivo que vivemos, qualquer deficiência de processo e/ou despesa desnecessária, contribui para o enfraquecimento do negócio e é exatamente aí que a gestão estratégica – que visa a eficiência e maximização de lucro, torna-se essencial para gestores e seus parceiros de negócios.
Diante deste cenário, a inteligência jurídica, chega para reposicionar o profissional jurídico como parceiro de lucro e não de custo. Assim, a inteligência jurídica vem ganhando cada vez mais espaço dentro das empresas, sendo uma prática indispensável aos escritórios de advocacia que buscam agregar valor real aos negócios de seus clientes.
Partindo do conceito de que a inteligência jurídica visa extrapolar as barreiras do direito e se tornar um pilar estratégico que abarque uma visão macro do negócio, surge esta questão: Como o escritório de advocacia pode atuar de modo a tornar o negócio de seu cliente mais rentável?
A começar, é contando com uma banca de advogados técnicos altamente qualificados e que possuam em seu DNA uma forte visão empreendedora, atuando de forma imersa no negócio do cliente, na busca contínua para entender profundamente sobre sua estratégia (planos de curto, médio e longo prazo), sua operação e seus indicadores de performance (fornecidos pela Jurimetria).
É imprescindível também destacar o papel e o uso da tecnologia (softwares, ferramentas, big data) que permitem, além de armazenar e organizar as informações, minimizar o trabalho operacional da banca e proporcionar a extração, análise e estruturação de dados para a aplicação da Jurimetria – a estatística aplicada ao direito.
Por fim, é essencial contar com a área da Controladoria Jurídica, responsável pela gestão da informação, sendo engajada para conhecer as atividades da operação jurídica e, a partir disso, traçar fluxos operacionais, métricas de qualidade, controle organizacional, a fim de tornar a prática da advocacia menos burocrática e mais estratégica.
A somatória destes fatores, proporcionarão o cenário favorável para uma atuação com inteligência jurídica que impactará no resultado final do negócio.
Infográfico: construção da inteligência jurídica
Para as empresas, a inteligência jurídica proporciona resultados de ordem prática, tais como: a previsibilidade do ativo/passivo demandado, ganhos financeiros, melhorias na operação, maior assertividade na tomada de decisões e expansão do negócio.
Para os executivos das áreas jurídica, financeira, contábil, RH, dentre outros, traz maior visibilidade para os profissionais em si, pois suas funções e trabalho serão vistos como ainda mais valiosos e estratégicos para o sucesso do negócio.
Para os escritórios de advocacia, proporciona a desburocratização do negócio, o aumento expressivo da produtividade da equipe e, consequentemente, a otimização do tempo dos advogados que podem se ao atendimento de seus clientes. Em consequência, isso resulta na melhoria na performance jurídica, satisfação de seus clientes, e com isso, o aumento da rentabilidade do próprio escritório.
A área jurídica vive um novo momento: uma fase de inovação, gestão, valorização do capital intelectual e da tecnologia.
A inteligência jurídica é fundamental para as empresas que buscam eficiência em suas operações e reposiciona o advogado como um parceiro estratégico de negócios, que tem agora, insumos e ferramentas que lhe possibilitam contribuir substancialmente para o sucesso dos negócios de seus clientes.
Sobre o LG&P
Criado em 2009, o LG&P é um escritório de advocacia com mindset voltado para negócios que atende exclusivamente o mercado corporativo, oferecendo soluções jurídicas nas áreas do Direito Tributário, Trabalhista, Empresarial, Societário, M&A e Digital, no consultivo e no contencioso.
Sediado em Campinas, o escritório também possui filiais nas cidades de São Paulo e Limeira, e atende clientes de todo o Brasil, nos mais diversos segmentos de mercado. Fundamentado na Jurimetria, o LG&P auxilia seus clientes na administração de suas demandas e na tomada de decisões assertivas, conseguindo assim viabilizar negócios, salvar empresas, enxergar além dos problemas, antecipar direitos e deveres, e aumentar a lucratividade de seus parceiros.
O amplo know-how e os bons resultados que o escritório vem entregando ao longo de mais de 10 anos de atuação, tem despertado cada vez mais o interesse de grandes marcas do mercado, posicionando o LG&P como o parceiro ideal para administrar os assuntos jurídicos de médias e grandes empresas, nacionais e multinacionais. Saiba mais: www.lopesgoncales.com.br
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