Tudo muda o tempo todo.
Um estudo realizado pelo Institute For The Future (IFTF), demonstrou que 85% dos trabalhos e funções profissionais que existirão em 2030, ainda não foram criados.
O dado reforça que para sobreviver e se destacar em um mundo em constante transformação, a capacidade de aprender tornou-se indispensável.
De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria organizacional Korn&Ferry, pessoas com capacidade de aprender rápido têm duas vezes mais chance de serem bem sucedidas profissionalmente que as demais, por acompanharem melhor as transformações que ocorrem sem cessar.
Diante deste cenário, emergiu a alguns anos o conceito de lifelong learning, ou, em tradução livre, aprendizagem ao longo da vida.
O termo se refere a busca “contínua, voluntária e auto-motivada” pela atualização e novos conhecimentos, sejam eles em âmbito profissional, acadêmico ou pessoal.
Felizmente, graças ao avanço da tecnologia, o acesso à informação foi bastante popularizado e a possibilidade de aprendizado se tornou infinita, à distância de apenas um clique.
Aprender a aprender é o ponto de partida para ser um lifelong learner.
Além disso, é preciso “romper com amarras das convenções e “compreender a aprendizagem como um projeto de longo prazo, sem data para acabar”, conforme destaca Ana Maria Diniz em uma publicação no blog Educação Vale a Pena, no Estadão.
Quanto mais uma pessoa aprende ao longo de sua vida, mais ela se torna capaz de se adaptar às mudanças da Nova Economia.
Nesse sentido, o conceito de lifelong learning traz muitos benefícios a quem o pratica pois, além de manter o profissional qualificado durante toda a sua carreira, também abre sua mente para novas oportunidades, habilidades e competências.
No alvo! A “Nova Economia” impeliu o Direito à uma “Nova Advocacia”, que tem vem sendo chamada de Advocacia 4.0.
Segundo um levantamento da Thomson Reuters em apenas quatro anos (entre os anos de 2012 a 2016), o número de patentes relacionadas a tecnologias jurídicas cresceu 484%.
Paralelo aos desafios, todo este movimento abriu e segue abrindo novas possibilidades aos operadores do Direito.
Junto à tecnologia que adentrou o segmento jurídico, outras questões desembarcaram junto impactando fortemente a advocacia. A necessidade de habilidades de análise, compreensão de conceitos de design e visão empreendedora, foram algumas demandas que bateram à porta dos advogados.
Por isso, o conceito de lifelong learning deve ser assimilado e praticado por e qualquer advogado que deseje se manter relevante no mercado.
Na verdade, por qualquer profissional, de qualquer área.
É necessário, primeiramente, uma mudança de mindset e compreender a necessidade de aquisição de novas habilidades à medida que as estabelecidas se tornam obsoletas – o que ocorre cada vez mais rápido!
Portanto, o lifelong learner entende que será eternamente um aprendiz. E curte a jornada: é auto motivado, curioso e não precisa que tarefas lhe sejam impostas.
Se você ficou interessado e deseja colocar o conceito em prática, aí vão algumas dicas:
O autor Dan Pink, em seu livro, Drive, argumenta que as pessoas precisam de três coisas para se sentirem motivadas e felizes: autonomia, domínio e propósito.
E, tornar-se um lifelong learner satisfaz todas essas três necessidades psicológicas.
Vamos nessa? 😉
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