Relacionamento.
Segundo definição encontrada no dicionário, o termo significa: “a ligação afetiva, profissional ou de amizade entre pessoas que se unem com os mesmos objetivos e interesses. Todo tipo de relacionamento envolve convivência, comunicação e atitudes que devem ser recíprocas. Quando uma das partes não desenvolve os atributos necessários para uma boa convivência, o relacionamento se torna difícil. Um bom relacionamento se desenvolve quando há confiança, empatia, respeito e harmonia entre as pessoas envolvidas.”
Achei importante iniciar o artigo com a definição da palavra relacionamento pois, apesar de todos sabermos o que significa, muito se peca nesse quesito. E em todas as esferas: pessoais, profissionais, etc. Falando das relações profissionais, tanto sabemos que é verdade como enquanto clientes, passamos todos por muitos começos, crises e fins de relacionamentos com marcas, produtos e serviços com uma frequência maior do que a desejada.
Esta colocação inicial abre o tema que será abordado no artigo de hoje: relacionamento com o cliente, mais especificamente, sobre o relacionamento pós-vendas, quando as partes já “se casaram”, firmaram uma parceria e, portanto, a convivência escritório x cliente é mais próxima, o grau de conhecimento um do outro também, o que demanda, consequentemente, uma sintonia mais refinada entre os envolvidos para manter uma relação saudável e ganha a ganha para ambos.
Existe uma metodologia muito popular entre os profissionais de vendas chamada SPIN Selling, criada pelo psicólogo britânico Neil Rackham. Seu acrônimo representa os pontos principais a serem explorados no processo de vendas para que esta seja bem sucedida. São eles: (S) Situação; (P) Problema; (I) Implicação e (N) Necessidade.
Abaixo, descrevo de forma bastante resumida do que se trata cada uma destas 4 etapas:
De fato, a metodologia SPIN é altamente eficiente no estágio inicial de um relacionamento com um cliente, pois possibilita logo de início, um diagnóstico dos problemas enfrentados, oferecendo clareza sobre como você, enquanto parceiro de negócio, pode atuar para entregar soluções que o auxiliem a superar seus desafios.
No entanto, uma vez que a venda se conclua e o lead se converta em cliente, o ciclo de investigação não termina. Pelo contrário, ele deve aumentar ainda mais, visto que nada é estático na vida e nem nos negócios: a economia muda, a legislação muda, os colaboradores da empresa mudam, o foco de negócios da empresa pode mudar também. Enfim, o processo investigativo não termina nunca e é isso o que assegura uma relação atenta, dinâmica e consistente, focada na entrega de soluções e valor real ao cliente.
É importante cultivar o mindset de negócios sempre, pois a atuação jurídica é meio e não fim.
Mas não basta só isso para ter um relacionamento de sucesso. O diagnóstico preciso e a visão de negócios são fundamentais, mas executar a solução com eficiência e excelência, é primordial tanto quanto.
Uma operação robusta e eficiente é extremamente importante e impacta muito – de forma positiva ou não – na experiência do cliente.
Para atingir excelência operacional, é importante considerar três pilares: Pessoas + Processo + Estrutura. A partir desta base, uma cadeia de ações se desdobram, como por exemplo:
Em suma, um escritório de advocacia que mantenha o foco na atuação consultiva e na excelência operacional contribuirá para a criação de relacionamentos ricos e profundos com seus clientes, que farão não só a empresa, como também o escritório crescer e evoluir junto.
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